Há uma assombração detrás de cada porta,
Se ocultando nos desvãos e espreitando em cada umbral.
Não são vistas pelos olhos, mas pelo coração ferido.
Não há como correr casa afora,
Se existe um pântano gigantesco e sem vida,
E gemidos que vêm de ignotos lugares,
No negrume da noite profunda demais.
Há uma assombração detrás de cada porta,
O medo aperta o peito dilacerado,
A respiração vem veloz e descompassada,
E a morte parece se anunciar.
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