Não me deixe, não, na praça lotada;
Não me deixe, não, a praça deserta;
Não me deixe, não, aqui tão sozinho,
No beco sombrio da minha tristeza;
Não me deixe aqui, tão lasso, sem norte,
Perdido no mundo, vagando pro nada.
Não faça meu mundo silente e noturno,
Cortado de um frio a me arrepiar.
Não deixe que eu fique no inverno soturno:
Você é melodia, alegria e calor.
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