Após tanto os diretores e roteiristas de cinema dos Estados Unidos criticarem e satirizarem as ditaduras impostas por John Kennedy, sucessores e CIA à América Latina, o povo americano, na sua mais infinita arrogância e estupidez, elegeu, através dos delegados eleitorais que escolheu, um ditador ignorante, imbecil, despreparado, inepto, rasteiro, cruel, desprezível, asqueroso e abominável como Donald Trump, que é discípulo de Roy Cohn, criatura capaz de provocar ânsias de vômito no ser mais desprovido de escrúpulos. Trump exercerá sua tirania com o respaldo de um Congresso que será mero homologador de seus atos, assim como Maduro na Venezuela.
Acho que qualificar um ditador com tudo o que atribuí ao desqualificado futuro mandatário é redundância, já que não tenho notícias de autocratas inteligentes. Há viúvas taradas do Hitler que conferem-lhe uma genialidade que a meu ver não foi além do dom de manipular um desesperado e desnorteado povo alemão, mentalmente exaurido, além de humilhado e espezinhado pelos países vencedores da I Grande Guerra. O resto o Exército Alemão fez.
Os autocratas só têm respaldo das elites e das forças armadas, grupos sempre com interesses diretos nos efeitos dos desmandos desses antidemocratas perversos e chinfrins. São na verdade marionetes do poder econômico.
O que dói mais, entretanto, é a absoluta nudez de memória dos povos e a inexplicável afeição desses aos regimes totalitários. O Brasil é um desolador exemplo disso, o que se nota pelas demonstrações de simpatia dos paulistas pela polícia do Tarcísio de Freitas, pela mais absurda projeção eleitoral do jocoso e perigoso Pablo Marçal e vitória eleitoral de Ricardo Nunes, com o agravante de que Tarcísio, escravo político de Bolsonaro, é sonho de consumo de eleitores de vários estados do Brasil -- a partir, é claro, da indisfarçável ajuda da Globo e de toda a grande mídia, com o destaque de que o império dos Marinho é uma partidária extremosa e com alto furor uterino do inconsistente e fascistoide governador.
Em suma, Brasil e mundo tendem a dar uma grande guinada para a extrema-direita, e os efeitos disso vão ser simplesmente, absolutamente nefastos e devastadores.
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