Vem, paixão, que és pulso, arroubo,
Que és fogacho e ventania,
Vem, paixão, e me arrebata,
Pois bem sei dos céus, infernos
Que contigo irás trazer!
Conquistar Taís no outono
E perdê-la em pleno inverno;
Refazer-me e dar-me a Vera,
Mas partir na primavera;
No verão ter Mara e Sandra,
Que amarei ao mesmo tempo,
Que amarei no mesmo afã.
Vem, paixão, e me arrebata,
Torna a mim alguém sem siso,
E eu viajo em tuas ondas
E me torno um turbilhão.
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