A "Folha" divulgou pesquisa que diz que Bolsonaro encerra governo com 39% de aprovação e 37% de reprovação. Isso mostra que os critérios de avaliação são puramente ideológicos; que não importa o que ele tenha feito ou deixado de fazer: é o fascismo, mais robusto do nunca, palpitando forte no peito do Brasil. Os atos terroristas dos últimos dias são pra sua grande legião de seguidores "atos de heroísmo", assim como soam-lhes "heroicos" os ataques que o capitão fez ao STF, à Democracia, a Alexandre de Moraes, e parece-lhes "correta" a recusa em vacinar a população. Nada de mau que ele faça ou tenha feito é pra essa gente relevante, muito pelo contrário, é "sinônimo de bravura". O de que precisamos é enterrar o fascismo, criminalizá-lo, proibir a frase "Deus, pátria e família" como ao racismo e à homofobia. Se Bolsonaro não for preso ou condenado à revelia, obscurecido e tornado eterno objeto de achincalhe, se o extremismo de direita, exercido por Tarcísio de Freitas ou Hamílton Mourão, não for combatido pela Legislação e pela Justiça, o Brasil voltará a partir de 2027 a ser governado por um déspota, que será perverso, injusto, sórdido, ocioso e draconiano, com pleno apoio da sociedade e sobretudo das elites empresariais.
Percebo numa grande parcela da população brasileira falta de compaixão, brutalidade, ignorância, maucaratismo e antipatia à democracia, e essas características dessa gente são um campo fértil para o fascismo.
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