Um país que tem Malafaia e Jair e Michele Bolsonaro como líderes de peso não encontrará jamais um bom destino. Como não bastasse o crime organizado ter, conforme alguns comentaristas, mexicanizado o país, agora Arthur Lira, vaca de presépio dos bolsonaristas e dos talibãs portadores de bíblia, coloca em votação-relâmpago um projeto de lei que, segundo o professor Marco Antônio Villa, tem a inspiração de Malafaia, e pune a estuprada com pena maior do que a do estuprador, caso esta aborte um feto decorrente de estupro. Isso acontece num tempo em que Michele brande a bandeira de transformar o Brasil num Estado teocrático protestante (ou evangélico, se assim preferirem). Em auxílio a esses reacionários, Rodrigo Pacheco atua incansavelmente para enfraquecer o Judiciário e criminalizar o porte da menor quantidade que seja de drogas. Assim, se as milícias e o tráfico já mexicanizaram o Brasil, as citadas personagens estão se encarregando de talibanizá-lo, e todos juntos vão africanizar a nação brasileira no aspecto social, pois são representantes dos ricos e têm expressiva liderança dentro da sociedade e do Congresso, com o poder de interferir grave, negativa e decisivamente em decisões acerca de questões socioeconômico, o que irá miserabilizar profundamente as camadas sociais não inseridas nas elites. A população brasileira é voluntária em se deixar aniquilar, num processo extremamente estranho de autodestruição.
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