Tenho visto os analistas morrerem de rir com os impropérios de Donald Trump, como se ele não fosse mais que uma figura engraçada e inofensiva, e estivéssemos fora de alcance em sua suposta linha de ação. Acontece que esse cara, candidatao a candidato a presidente dos E.U.A. pelo Partido Republicano, já ostentando a primeira posição na preferência dos eleitores do partido, está em vias de concorrer com o representanto do Partido Democrata e ganhar as eleições americanas. Poderíamos dizer: e o que temos a ver com a eleição presidencial dos americanos lá do Norte? Mas infelizmente eu responderia: tudo. O que difere esse homem de Adolf Hitler é que este não é antissemita. No mais, é imperialista, igualmente racista, ou do contrário não teria aparecido na mídia mandando de forma arrogante que os refugiados da Síria voltassem pra seu país em guerra civil sangrenta.
Donald Trump é de extrema-direita, da linha de George Bush(pai), George W. Bush(filho), Ronald Reagan, e representa um grande perigo para países que, como o Brasil, não detêm armamento atômico.
Lembro-me de que, ao final do mandato, após devastar o Afeganistão e invadir o Iraque, e ainda ameaçar a Arábia Saudita, Bush filho voltou os olhos para a tríplice fronteira Brasil-Argentina-Paraguai, procurando chifre em cabeça de porco e um pretexto para nos atacar aqui e descarregar sua adrenalina belicosa de um sujeito obscuro com obsessão pela guerra. Embora estejamaos economicamente combalidos, temos muito a dar ou ser usurpado pelas grandes potências. Quem sabe Trump não viria para dar início àquilo que seu antecessor democrata não começou? Além, claro, de dar continuidade ao que o outro começara.
Se não podemos interferir nas eleições de lá, temos de pelo menos estar atentos ao processo eleitoral norteamericano e torcer para que o bom senso e o espírito de paz deem rumo ao eleitorado americano, e futuramente isso que mais parece um divertido bobo da Corte não se torne um rei de um imperialismo perverso e avassalador.
Barão da Mata