O "show" da Madonna na Praia de Copacabana agitou o público, assanhou a censura fascista dos crentalhões reacionários (os evangélicos progressistas eu respeito) e da extrema-direita como um todo, obviamente pelo fato de a cantora ter dado em seu palco espaço a negros e seus ritmos, homoafetivos, homenageado artistas distantes dos padrões moralistoides de uma sociedade integralista como a brasileira e de, principalmente, ter exibido momentos de sensualidade extrema. Louvabilíssimo cada momento do espetáculo da cantora americana, não somente por seu talento como também pela riqueza em matéria de qualidade artístico-cultural, e ainda exatamente pelos motivos que levaram os citados ultrarreacionários a torcerem seus narizes putrefatos e impregnados do odor fétido do esgoto de suas almas.
Madonna, a despeito das polêmicas e das gritas geradas por sua apresentação, é, antes de qualquer coisa, uma humanista, justamente por ter vindo aqui, abaixo da linha do equador, para esfregar na cara dessa gente abjeta que pretos, homossexuais, afromusicistas e outros renegados pelos preconceitos e pela torpe falsa moral nacional são todos humanos como nós, que devemos respeitá-los caso nos queiramos mostrar dignos de respeito. Se todo cidadão brasileiro fosse mais parecido com Madonna, asseguro que o Brasil seria um país infinitamente melhor.
É exatamente isso que eu penso a respeito do show da Madonna, foi um super show, e feriu os reacionários de plantão! E foi ótimo! Parabéns por ter conseguido retratar tão bem o meu sentimento, e que é de muitos, ainda bem 👏👏👏👏👏👏👏👏
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