Alguns dias atrás, fiz algumas declarações que pareceram antipáticas a algumas participantes do Facebook, e estas passaram o dia inteiro me desferindo ataques. Claro que foram todas devidamente bloqueadas. Dentre elas a que mais me chamou a atenção foi uma que disse que a partir dali seria difícil alguém me ler. Ué? Mas nunca fui lido mesmo, principalmente no Facebook. Não sei se elas sabiam, mas sempre vivi do meu trabalho e, hoje, da minha aposentadoria: escrevo por hábito e por gosto e, ao invés de ganhar, só fiz gastar dinheiro com impressoras, tintas, luz, xerocópias, pagamento de registro e vai por aí adiante. Tanto gastei, que resolvi fechar a mão e nada mais imprimir. Nos últimos cinco anos, acumulei mais de cento e cinquenta poemas em versos e alguns textos em prosa que ainda não cuidei de registrar... por preguiça mesmo -- já que o gasto não é alto.
Nunca editei um livro e não vou jamais editar. Sou extremamente vaidoso, mas não vou gastar tanto com a vaidade de ter um livro impresso. Publicar sem ter verba para divulgar é altamente infrutífero. Meus escritos vão sempre pros blogues, ficarão eternamente nos blogues, e as citadas senhoras deveriam estar cientes de que encontro em minha vida três ou quatro prazeres maiores do que o de escrever: a questão é que o hábito vem dos meus quatorze anos, quando elaborei meu primeiro texto, daí não conseguir parar a atividade.
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