Não existe orquestra ou tamborins enchendo tarde clara
Nem canto de amor pulsante ornado das estrelas,
Ou ainda acordes de violão sob o luar.
Não há mais que a noite, a escuridão, silêncio fundo,
E tudo é mudo, tão distante e derradeiro.
Calado, o peito dorme, quieto, quase inerte;
O mundo é escuro, imóvel, num torpor interminável,
Pois tudo é mudo, tão distante e derradeiro.
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