Se Tupã, morto e enterrado há mais de três decênios,
Caiu no mais completo, absoluto esquecimento,
Os deuses das matas foram todos covardemente incinerados
Por senhores feudais gananciosos, sem pudor,
Que roubam , incendeiam selvas, campos e cerrados
E os animais, sem nenhuma, a menor das compaixões.
São invernos tórridos como verões em fúria,
Inundações trazendo o caos e mortes sobre mortes,
Como as secas a trazer a dor, desolação.
Para enriquecerem de maneira torpe e descabida,
Essas bestas condenam cidades, natureza, criaturas
Aos infernos e ao sofrer mais cruel, descomunal.