Quero fazer versos belos como cânticos sacros,
Quero o olhar cativo da mulher que me enfeitiça,
Uma brisa fresca que me afague a pele, o rosto
E um riacho a riscar a verde relva da cidade.
Quero os seres todos irmanados como desejava
São Francisco em sua bondade absoluta.
Quero orquestras com pianos, violinos, clarinetes
Acordando as luzes e manhãs do meu país.
Quero a noite harmoniosa e prateada
Em cantigas tão bonitas, suaves, comoventes,
Que os olhos dessa gente vertam lágrimas.
Quero a plena volúpia varando as madrugadas
E as manhãs encontrando os poetas aturdidos
Com motivos tão vários para suas poesias,
Com razões tão diversas para seu alumbramento,
Num transe, num enlevo de lirismo absoluto.
2010
Uma brisa fresca que me afague a pele, o rosto
E um riacho a riscar a verde relva da cidade.
Quero os seres todos irmanados como desejava
São Francisco em sua bondade absoluta.
Quero orquestras com pianos, violinos, clarinetes
Acordando as luzes e manhãs do meu país.
Quero a noite harmoniosa e prateada
Em cantigas tão bonitas, suaves, comoventes,
Que os olhos dessa gente vertam lágrimas.
Quero a plena volúpia varando as madrugadas
E as manhãs encontrando os poetas aturdidos
Com motivos tão vários para suas poesias,
Com razões tão diversas para seu alumbramento,
Num transe, num enlevo de lirismo absoluto.
2010
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