Quando amanhece, e as casas se enfeitam do sol,
Nós, sentinelas da manhã, matutinos poetas,
Contemplamos o dia, na avidez de um tempo feliz.
Quando a tarde acende as ruas e gentes,
Nós, sentinelas da tarde, vespertinos poetas,
Lambemos a tarde, sedentos de plena alegria.
Quando artifícios de luzes acendem a noite,
Nós, sentinelas da noite, noturnos poetas,
Sorvemos a noite, famintos de amor.
E a vida assim segue, ora escura, ora clara,
Dançando ritmos vários, às horas ligados,
Nós, sentinelas da vida, poetas sempre em vigília,
Dançamos todos os ritmos, sequiosos então de viver.
2010
Contemplamos o dia, na avidez de um tempo feliz.
Quando a tarde acende as ruas e gentes,
Nós, sentinelas da tarde, vespertinos poetas,
Lambemos a tarde, sedentos de plena alegria.
Quando artifícios de luzes acendem a noite,
Nós, sentinelas da noite, noturnos poetas,
Sorvemos a noite, famintos de amor.
E a vida assim segue, ora escura, ora clara,
Dançando ritmos vários, às horas ligados,
Nós, sentinelas da vida, poetas sempre em vigília,
Dançamos todos os ritmos, sequiosos então de viver.
2010
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