O homem vinha dirigindo seu carro na rua Humaitá. Uma cadela pequenina e doente, trôpega, estava na pista, distraída. Um tanto incauto, buzinou, para que o animal saísse da pista, e o resultado foi satisafatório: a cachorrinha, sarnenta e maltrapilha, subiu a calçada, e o motorista seguiu seu rumo. Já bem adiante, algo bateu-lhe na mente, e ele refletiu por momentos, mudou o intinerário, tomu o caminho de retorno. Conseguiu reencontrar a cadelinha. Parou o carro, desceu, chamou-a, esta veio, e o homem a tomou no colo, doente, sarnenta, sofrida, depauperada. Levou-a a um veterinário: a bichinha teve a sarna confirmada e tinha avançada e grave pneumonia, e o seu novo amigo a levou consigo, decidido a lhe salvar a vida e proporcionar-lhe uma existência digna e sem os cruéis percalços das ruas.
E o mundo devia, desde o momento do resgate, ter parado para observar-lhe cada gesto e com ele obter senso de bondade e quem sabe aprender e copiá-lo. O mundo devia ter parado para vê-lo naqueles momentos recolher o anjo, despojar-se de todo pecado e em anjo também converter-se.
A história é real.. Que a cachorrinha se salve, e os dois novos amigos sejam felizespara sempre
2013
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