Venha, adoce o dia do seu verbo meigo,
Sua fala de criar cenários belos
E uma crença num futuro magnífico,
Amanhã repleto enfim de maravilhas.
Venha, abrace-me e aconchegue em seus carinhos,
No seu riso, nos seus braços delicados,
No seu ventre de mulher e seus suores,
No acalanto das palavras ao ouvido.
Venha e diga que a morte nada muda,
Que arderemos numa alcova do outro mundo,
Correremos pelos campos e riachos,
Num amor fogoso, amigo e sem final.
2011
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