Deitaram-se na cama e Luciana ofereceu-lhe os lábios ávidos. Vestido curto, leve, solto, quase transparente, preto com estampa de pontos brancos. Guilherme ergueu o corpo da mulher e a sentou no colo, como fora ela um achado raro e precioso, um diamante, uma esmeralda, o bem maior do mundo inteiro.
Sabia que a moça era de se dar com facilidade, que tinha vários amantes e que jamais lhe entregaria a alma tão liberta e aventureira. Sabia também que a não queria para si, pra todo o sempre ou alguns anos. Mas naquele momento a amava como o mais extremoso enamorado, como o mais possessivo dos machos existentes. Porque a desejava... como a desejava! Ah, como a desejava! Queria tanto desfrutar aquele corpo esguio e pálido, as pernas magras e roliças que há tanto cobiçava, sentia tanto prazer em tê-la na cama, que o ardor parecia amor, entrega, sentimento fundo, suplicante e desvanecido.
No dia seguinte talvez Luciana fosse de outro, mas isso não importava ao homem, que era tão ávido e sôfrego, que achava que o tempo não passaria, que aquele momento se eternizaria; que não tinha ciúmes, mas só desejo: um desejo de longo tempo, um desejo que não tinha medidas, um fogo que lhe abrasava o corpo inteirinho.
Levantou-lhe o vestido, deitou-a na cama, arrebatou-lhe a calcinha de renda e por pouco não lhe rasgou o escuro vestido. Beijou-lhe a boca longamente inúmeras vezes, sugou-lhe os seios, a língua, os lábios, a vulva e as nádegas, cheirou a mulher por inteiro: cada milímetro do corpo e cada cavidade, e toda cavidade do corpo de fêmea, candente, adentrou.
Amanhã quem sabe outro a ela faria tudo o que ele agora fazia, mas pouco a Guilherme importava: hoje a mulher era dele; dele somente, e era na essência a mais pura magia: ninfa, deusa, valquíria, sereia, feminino demônio ou outra entidade, mas algo que em definitivo ao homem enlouquecia.
O casal gemia, arfava, gozava, fremia, e tê-la consigo num ballet tão frenético, entre frases tão quentes, obscenas palavras, lascivas carícias, era para Guilherme a conquista maior, a chegada ao paraíso, e este sequer se lembrava de algo que houvesse além do desejo, delírio, deleite, prazer inefável, esquecido do mundo, da vida, do ontem, do dia vindouro, que havia amanhã.
Sabia que a moça era de se dar com facilidade, que tinha vários amantes e que jamais lhe entregaria a alma tão liberta e aventureira. Sabia também que a não queria para si, pra todo o sempre ou alguns anos. Mas naquele momento a amava como o mais extremoso enamorado, como o mais possessivo dos machos existentes. Porque a desejava... como a desejava! Ah, como a desejava! Queria tanto desfrutar aquele corpo esguio e pálido, as pernas magras e roliças que há tanto cobiçava, sentia tanto prazer em tê-la na cama, que o ardor parecia amor, entrega, sentimento fundo, suplicante e desvanecido.
No dia seguinte talvez Luciana fosse de outro, mas isso não importava ao homem, que era tão ávido e sôfrego, que achava que o tempo não passaria, que aquele momento se eternizaria; que não tinha ciúmes, mas só desejo: um desejo de longo tempo, um desejo que não tinha medidas, um fogo que lhe abrasava o corpo inteirinho.
Levantou-lhe o vestido, deitou-a na cama, arrebatou-lhe a calcinha de renda e por pouco não lhe rasgou o escuro vestido. Beijou-lhe a boca longamente inúmeras vezes, sugou-lhe os seios, a língua, os lábios, a vulva e as nádegas, cheirou a mulher por inteiro: cada milímetro do corpo e cada cavidade, e toda cavidade do corpo de fêmea, candente, adentrou.
Amanhã quem sabe outro a ela faria tudo o que ele agora fazia, mas pouco a Guilherme importava: hoje a mulher era dele; dele somente, e era na essência a mais pura magia: ninfa, deusa, valquíria, sereia, feminino demônio ou outra entidade, mas algo que em definitivo ao homem enlouquecia.
O casal gemia, arfava, gozava, fremia, e tê-la consigo num ballet tão frenético, entre frases tão quentes, obscenas palavras, lascivas carícias, era para Guilherme a conquista maior, a chegada ao paraíso, e este sequer se lembrava de algo que houvesse além do desejo, delírio, deleite, prazer inefável, esquecido do mundo, da vida, do ontem, do dia vindouro, que havia amanhã.
2013
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