Choro quase nunca e quase nada,
Mas tenho sentimentos abundantes como vendavais e tempestades:
Amores na sofreguidão mais inteira, imensurável,
Na ternura protetora dos pais mais extremosos,
Tristezas, desalentos de trazer amor à morte,
Ódios carregados dos desejos mais malditos,
As mais vivas, retumbantes alegrias.
Choro quase nada e quase nunca,
mas meu peito é a profusão dos mais acesos sentimentos.
2011
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