Quando a morena caminha na rua de terra,
cabelos pretinhos aos ombros marrons,
dá uma vontade tão grande d'agente cantar.
Quando o decote da bela desponta ao crepúsculo
de ceú vermelhinho, cigarra a cantar,
dá uma vontade danada d'a gente pecar.
Quando ela baixa a cabeça, olhando pro chão,
parece tão triste, tão frágil, suave
d'a gente a querer proteger e guardar.
Quando essa moça se afasta, se perde no longe,
deixa no peito da gente uma certa saudade,
como viesse e dissesse: "só volto amanhã."
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