Toda noite eu tento escrever estrofes belas.
E me enveneno do sentimento mau por ti
Numa tentativa tão vã de de sufocar minha paixão.
Toda noite eu durmo na esperança de não despertar.
Toda manhã me desejo recluir e ficar do mundo bem distante
E fazer do meu quarto um mundo meu, impenetrável .
Toda tarde eu quero nada além que o tempo voe
E tu me sumas da memória qual neblina fugidia.
Ah, bem sei que no futuro não serás mais que a memória
Vaga e simples de uma coisa chã, pequena, inexpressiva
Que me fará sentir tão tolo pela dor que hoje me mata.
2013
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