Não fique, venha: como quero que me venha!
Tenho um paraíso em seus afagos,
Na sua voz, um cantar de renascença,
Na presença, um viver em plena chama,
No seu corpo, um delírio de queimar
E na ausência, um desejo de calar.
Venha à tarde como brisa vespertina,
Venha à noite como um céu de poesia
E se vista em transparências azuladas,
E se abrace ao meu corpo desejoso,
E não pense, não fale, apenas dance
E arda assim como se fora um sol candente.
Venha\comigo olhar a vida da janela
E dizer que a primavera se anuncia no horizonte
E, inda mais, já chegou e se eterniza
Com as flores coloridas, suas cores abundantes,
Sua vida em festa acesa, alegria que retumba,
Muito embora eu saiba, a primavera, ela é você.
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