Que te encharques de aguardente
e desmaies nas bodegas,
mas não seja então por ela,
a quem músicos mambembes
negam mesmo duas notas.
Que pranteies cachoeiras
e te afogues em teus prantos,
mas não seja então por ela,
que sequer merece gota
de suor ou de coriza.
Que te atires de uma torre,
te espatifes na calçada,
mas não seja então por ela,
por quem nem os indigentes
se dariam mordiscadas.
Que te sintas desgraçado,
que te arrastes pela vida,
mas não seja então por ela,
tão sem viço e tão pequena,
parecendo inexistente.
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