De que vale a emoção destes meus olhos,
Tanto enlevo estampado no meu rosto,
As palavras fagueiras e tão ternas,
O querê-la flagrante nos meus atos...?
De que vale a quentura dos meus gestos
E a tamanha alegria só por vê-la...?
De que vale o me-dar no meu semblante
E o desejo tão claro assim de tê-la...?
Se encontro os seus olhos tão gelados,
Se não noto um sentir na sua fala,
Se não sou mais que alguém que ela conhece,
Sem nenhum, sem qualquer alumbramento?
2013
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