Rodrigo Maia, demagogicamente, costuma dizer, numa inverdade e caradurismo sem precedentes na história da política, que reduzir ou suprimir direitos dos funcionários públicos é "transferir renda dos 'mais ricos' pros mais pobres". Você já viu alguém enriquecer no serviço público? No máximo torna-se classe média. O político fala também em reduzir as deduções no imposto de renda a que a classe média tem direito, assim como os salários do funcionalismo, o que afeta duramente justo os que têm ainda uma condição social de baixa a mediana. Não temos de ser todos infortunados, mas em nossa totalidade viver bem, de acordo com o preceito da dignidade da pessoa, impressa na atual Constituição. Ou seja, papel do deputado é exatamente miserabilizar a classe média, quando poderia justamente propor a efetivação da taxação das grandes fortunas, o fim do fundo partidário e das verbas de gabinete, para socorrer as vítimas da pandemia e dos seus graves efeitos socioeconômicos. Ricos são os membros da elite que ele defende e encobre com esse discurso, desviando os olhos da sociedade para a direção errada. Isso porque está entre os mais ricos e exerce um papel típico de político do Centrão, grupo do qual faz parte e que é bolsonarista -- daí o deputado recusar-se a pautar os pedidos de "impeachment" de Bolsonaro.
A recusa de Maia quanto a pôr em votação o impedimento do presidente, alegando que a prioridade é combater o coronavírus, é um sofisma que justamente mantém a epidemia nos patamares de hoje, afetando hoje quase 900.000 brasileiros e matando mais de 1.000 por dia, já que Bolsonaro nega a pandemia que assola o País, além de induzir seus seguidores a agir como se ela não existisse, o que muito contribui para elevar o número de contaminados e mortos.
Por isso, quero lembrar aos que não forem ricos que NUN-CA MAIS VO-TEM EM RO-DRI-GO MAI-A.
#rodrigomaianuncamais
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