Sou pássaro solto das asas feridas,
viajante sem norte, que vaga, que caminha a esmo
na noite deserta, sem sons e sem prata.
Às vezes poema ao ouvido da amada,
o sangue fervente nas veias pulsantes,
pequeno festejo em areias praianas,
mas grito abafado cortando as entranhas,
o fosco das tardes nubladas, quietas,
a estátua postada no banco da praça,
à espera do nada, do nada, não mais.
viajante sem norte, que vaga, que caminha a esmo
na noite deserta, sem sons e sem prata.
Às vezes poema ao ouvido da amada,
o sangue fervente nas veias pulsantes,
pequeno festejo em areias praianas,
mas grito abafado cortando as entranhas,
o fosco das tardes nubladas, quietas,
a estátua postada no banco da praça,
à espera do nada, do nada, não mais.
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