sábado, 30 de janeiro de 2016

QUEM DISSE QUE HITLER MORREU?

Tenho visto os analistas morrerem de rir com os impropérios de Donald Trump, como se ele não fosse mais que uma figura engraçada e inofensiva, e estivéssemos fora de alcance em sua suposta linha de ação.   Acontece que esse cara, candidatao a candidato a presidente dos E.U.A. pelo Partido Republicano, já ostentando a primeira posição na preferência dos eleitores do partido, está em vias de concorrer com o representanto do Partido Democrata e ganhar as eleições americanas.  Poderíamos dizer: e o que temos a ver com a eleição presidencial dos americanos lá do Norte?  Mas infelizmente eu responderia: tudo.  O que difere esse homem de Adolf Hitler é que este não é antissemita.  No mais, é imperialista, igualmente racista, ou do contrário não teria aparecido na mídia mandando de forma arrogante que os refugiados da Síria voltassem pra seu país em guerra civil sangrenta.  

Donald Trump é de extrema-direita, da linha de George Bush(pai), George W. Bush(filho), Ronald Reagan, e representa um grande perigo para países que, como o Brasil, não detêm armamento atômico.
Lembro-me de que, ao final do mandato,  após devastar o Afeganistão e invadir o Iraque, e ainda ameaçar a Arábia Saudita,  Bush filho voltou os olhos para a tríplice fronteira Brasil-Argentina-Paraguai, procurando chifre em cabeça de porco e um pretexto para nos atacar aqui e descarregar sua adrenalina belicosa de um sujeito obscuro com obsessão pela guerra.  Embora estejamaos economicamente combalidos, temos muito a dar ou ser usurpado pelas grandes potências.  Quem sabe Trump não viria para dar início àquilo que seu antecessor democrata não começou?  Além, claro, de dar continuidade ao que o outro começara.
Se não podemos interferir nas eleições de lá, temos de pelo menos estar atentos ao processo eleitoral norteamericano e torcer para que o bom senso e o espírito de paz deem rumo ao eleitorado americano, e futuramente isso que mais parece um divertido bobo da Corte não se torne um rei de um imperialismo perverso e avassalador.

Barão da Mata