domingo, 14 de julho de 2019




O tempo do medo está mais presente que nunca. No Brasil, felicidade está muito aquém de uma utopia.

Chorar, até crocodilo chora. No caso do inocente réptil, dentro de um processo natural que nada tem de emocional. Mas o réptil é irracional e inocente. Enquanto o chorão aqui em questão pranteou pelo triunfo de ter conseguido prejudicar grave e irreparavelmente milhões de trabalhadores. Entre ele e o gigantesco lagarto, qual é o cruel? Apesar da minha solidariedade e tristeza pelos prejudicados, dói também a tragicomédia de haver quem se tenha comovido com essas lágrimas demoníacas.
O mundo, por conta da ganância e do neoliberalismo -- entre outros fatores -- é um lugar de valores invertidos. Mas nunca me abandona a sensação de que no Brasil isso é mais gritante do que no resto do planeta.

terça-feira, 2 de julho de 2019

Quando o "Fantástico" anunciou que o Japão decidira voltar a caçar baleias, e mais ainda quando o país colocou em prática a sua decisão, exibindo um desses enormes mamíferos morto por um dos seus pesqueiros, como se fosse um troféu de um ato heroico e não uma inocente vítima de uma perversa covardia, todos nós, amantes de animais, assim como os ambientalistas, sentimos uma dor e uma tristeza que as palavras não podem de forma alguma definir. Ainda estou, como os demais citados, abalado e roído de ódio, além de profundamente desanimado e desesperançoso quanto ao destino dos animais e do meio-ambiente no Brasil e no mundo.
O governo japonês, arrogante e cinicamente, alega que comer carne de baleia faz parte da cultura do povo daquele país asiático. Se é assim, eu pediria aos amigos que contatássemos o Greenpeace para que a instituição empreenda uma campanha recomendando ao mundo o não-consumo dos produtos produzidos pelo Japão, não excluindo-se da lista as comidas dos restaurantes japoneses genuínos e das franquias estabelecidas no Brasil e nos outros pontos do globo. Porque, se comer baleia é parte das praxes dessa gente, pois que eles paguem com a redução dos seus negócios a manutenção desse lado maldito, bestial e vergonhoso da sua cultura.