sábado, 24 de abril de 2021

DOS POEMAS QUE FAÇO III

 Eu faço poemas como quem solta a voz

Com todas as dores, amores, alegrias e afãs,

Todas as ganas do peito palpitante a cantar.

Eu faço versos como quem grita numa lira demente

E tenta espalhar essa lira fervente por todos os becos,

Por todas as  ruas, por todas as luas, por todos os céus,

Por todas as tardes, por todas as noites, por toda manhã,

Por todos lugares, por todos os mares, por todos os mundos, enfim.


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