Lembro qual fora agora:
luz amarela e fraca,
a deusa aberta em flor,
a rosa ardendo em chama
Num gueto do Brasil.
Seus olhos suplicantes,
tão cheios de pecado,
sussurros de luxúria,
as juras mais bonitas
na casa desbotada.
Ainda na memória
eu tenho os estampidos,
um samba mal cantado,
a nossa noite bela
e o medo após o amor.
Sumiu no mundo a linda,
a fada da favela.
Que coisas hoje vive?
Suplico que inda viva.
Meu verso ela calou.
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