Não seja, não, o tempo hoje o prenúncio de uma era de ódios predominantes e de embates, de martírio e de profusões de carnificinas. Não seja, não, ainda que o sobrenatural se faça existente e que venha interceder. Não fique, não, o mundo nas mãos de bestas medonhas, com corpos mutilados e ensanguentados em campos de batalha e os calabouços e infernais porões cheirando a mofo, a sangue e a fluidos putrefatos das torturas lancinantes entre os gritos assombrosos e impregnados das dores tenebrosas que é impossível descrever.
Que venham os dias de paz e calmaria, e os mais fortes permitam aos mais fracos o sossego e a harmonia a que todo ser tem o direito mais sagrado.
Que a justiça se sobreponha à vil ganância e acima de tudo paire a paz e a compaixão. Que os povos todos se tornem livres, soberanos, e as sociedades vivam de mãos dadas, no arrefecimento das tão cruéis desigualdades.
Que viver seja leve, doce para toda criatura, para todo e qualquer ser.
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