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sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025

UMA QUASE-PRECE UTÓPICA

 Não seja, não, o tempo  hoje o prenúncio de uma era de ódios predominantes e de embates, de martírio e de profusões de carnificinas.  Não seja, não, ainda que o sobrenatural se faça existente e que venha interceder.  Não fique, não, o mundo nas mãos  de bestas medonhas, com corpos mutilados e ensanguentados em campos de batalha e os calabouços e infernais porões cheirando a mofo, a sangue e a fluidos putrefatos das torturas lancinantes entre os gritos assombrosos e impregnados das dores tenebrosas que é impossível descrever.

Que venham os dias de paz e calmaria, e os mais fortes permitam aos mais fracos o sossego e a harmonia a que todo ser tem o direito mais sagrado.

Que a justiça se sobreponha à vil ganância e acima de tudo paire a paz e a compaixão.  Que os povos todos se tornem livres, soberanos, e as sociedades vivam de mãos dadas, no arrefecimento das tão cruéis desigualdades.

Que viver seja leve, doce para toda criatura, para todo e qualquer ser.


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