Se um poema vier no vento
E se traduzir na noite clara e estrelada
E nas luzes de artifício das praças e das ruas,
Que cantigas luminosas encherão teu peito ávido,
Que esperanças te virão à alma sempre atenta
A cada uma das nuances dos dias e da estrada em que caminhas?
Se a canção vier na noite,
Na penumbra, no silêncio
E entrar pela janela como o sonho mais bonito de se ter?
Se a lira alegre passear pelas calçadas,
Pelos bares, pelos becos e fachadas
E adentrar a tua sala e o teu quarto tão quieto,
Percorrer a casa inteira como a brisa em voo leve,
Que emoções retumbarão como atabaque e tamborins
Dentro do teu tão irrequieto coração?
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