quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

MARIA

A paz era qual brisa, leve como um cântico,

nos olhos mansos de Maria.
O riso era franco como riso de criança,
no rosto pálido de Maria.
O amor era ebulição, um arder que enlouquecia,
no corpo, entre as unhas de Maria.
As noites eram belas como se o luar sempre brilhasse,
nos braços aveludados de Maria.
Viver era um desejo de que o tempo não passasse,
de que tudo então parasse, como numa pintura ou fotografia,
nos felizes dias ao lado de Maria.

2003

Nenhum comentário:

Postar um comentário