A cor do verso
é a verde cor dos olhos
da moça pálida e bonita.
O afã do verso
é a pele de bronze da morena
convertida em lira quente e sensual.
A dor do verso
vem do peito cortado do poeta,
da chaga sangrando dentro d'alma.
A força do verso
vem do peito retumbante do poeta,
vem do ódio, do amor e vem dos sonhos,
do querer incandescente e delirante.
A cor do verso
vem também das tardes de alegria,
das noites festivas pelos bares
e das madrugadas tristes de dar dor,
de dar pranto e vontade de morrer.
O verso é filho do poeta,
da circunstância ou do momento do poeta.
O verso nasce, cresce, robustece,
logo, logo, se faz independente.
O verso é opulento de tantos elementos,
que resplandece e que ofusca o seu poeta,
que, ante Ele, é pequeno , tão nanico, diminuto,
obscuro, que parece que é uma coisa bem chinfrim.
1996
da moça pálida e bonita.
O afã do verso
é a pele de bronze da morena
convertida em lira quente e sensual.
A dor do verso
vem do peito cortado do poeta,
da chaga sangrando dentro d'alma.
A força do verso
vem do peito retumbante do poeta,
vem do ódio, do amor e vem dos sonhos,
do querer incandescente e delirante.
A cor do verso
vem também das tardes de alegria,
das noites festivas pelos bares
e das madrugadas tristes de dar dor,
de dar pranto e vontade de morrer.
O verso é filho do poeta,
da circunstância ou do momento do poeta.
O verso nasce, cresce, robustece,
logo, logo, se faz independente.
O verso é opulento de tantos elementos,
que resplandece e que ofusca o seu poeta,
que, ante Ele, é pequeno , tão nanico, diminuto,
obscuro, que parece que é uma coisa bem chinfrim.
1996
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